Voando...

sexta-feira, 2 de março de 2012

OLEO DE COCO

ÓLEO DE COCO VIRGEM  ( REDUTOR DA GORDURA ABDOMINAL )

Os benefícios associados ao consumo do “óleo de coco” são reconhecidos e valorizados pela Medicina Ayurveda na Índia
há quase três mil anos. Em sânscrito, o coqueiro é chamado de “kalpa vriksha”, que significa “árvore que fornece tudo que é necessário para a vida”.
óleo de coco é comumente dividido em duas amplas categorias: refinado e virgem.
>> O óleo refinado é tipicamente obtido do coco seco, chamado de copra.
>> O óleo de coco virgem (não refinado ) é obtido a partir de cocos frescos. Como elevadas temperaturas e solventes químicos não são empregados, o óleo virgem mantém seus fitoquímicos naturais, responsáveis pelos seus suaves sabor e aroma. 

VAMOS AO BENEFÍCIOS - SÃO 14 EXCEPCIONAIS BENEFÍCIOS A MÁQUINA HUMANA 

Beneficio 1 - O óleo de coco virgem extraído a frio, é considerado o mais nobre e eficiente produto natural, com excelentes propriedades que atuam auxiliando no combate diversos problemas de saúde. Tem efeito antibacteriano, antiviral e antifúngico. É rico em vitamina “E” e é um poderoso antioxidante. Rico em ácidos láuricos tem 2/3 de sua gordura composta de ácidos graxos, as mesmas gorduras do leite materno. Tem propriedades antiinflamatórias e é eficiente no tratamento da enxaqueca, ajuda a reduzir os problemas de tireóide e diabete, regulariza as funções intestinais e hepáticas. Amacia a pele
e atua na prevenção de rugas e rachaduras na pele. Aumenta a imunidade e é eficaz no tratamento de doenças gripe, tuberculose, pneumonia, herpes, faringite e doença de Crohn. É eficaz também no controle do colesterol, reduzindo o mau colesterol LDL e aumentando o bom HDL.Na culinária é excelente em todos os pratos para realçar o sabor e facilitar a digestão.
Beneficio 2 - O óleo de coco é antiviral, antifúngico (mata levedura) e antibacteriano. Ele ataca e mata vírus que têm um revestimento de lipídio (gordura), tais como herpes, HIV, hepatite C, gripe e mononucleose. Ele mata as bactérias que causam pneumonias, garganta inflamada, cáries dentárias, infecções do trato urinário, meningite, gonorréia, intoxicação alimentar e muitas, muitas outras infecções bacterianas. Ele mata os fungos, bactérias, protozoários e leveduras que
causam infecções, como candidíase, tinha, pé de atleta, rouquidão, prurido, exantema e muito mais.
Óleo de coco, óleo de babaçu e óleo de palmiste (extraído da amêndoa da palma) são os três poderosos veículos do ácido láurico, que constitui praticamente a metade de sua gordura. Quando o ácido láurico chega aos intestinos é quebrado pela enzima lipase e se transforma em monolaurina. Ela simplesmente destrói vírus, bactérias, leveduras, fungos e até bichos maiores, como a tênia.   

Beneficio 3 - Além de auxiliar na perda de peso, tem potente ação imunológica, cura dermatites, reduz o colesterol. Isso porque o óleo extra virgem é retirado a frio do coco e consegue reproduzir naturalmente o ácido láurico, aquele encontrado no leite materno (o famoso colostro, que mata vermes, bactérias e combate as infecções). Outra vantagem é o seu armazenamento. O óleo de coco não fica rançoso e pode durar até três anos em condições estáveis. Insípido, inodoro,
incolor e resistente à oxidação, um grama do produto fornece aproximadamente 5 kcal.

Com alimento funcional, ele provêem energia e matéria-prima para a construção de ácidos graxos que possuem ação antimicrobiana no organismo humano. Aproximadamente 50% da gordura do coco é composta pelo ácido láurico, um
ácido graxo de cadeia média que, no corpo humano, é transformado em monolaurina, um monoglicerídeo que possui ação anti-viral, anti-bacteriana e anti-protozoária, usado pelo organismo para destruir a camada lipídica de vários microorganismos como HIV, herpes, citomegalovirus, influenza, Helicobacter pylori, Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, estreptococos dos grupos A, F e G, Cândida albicans, Chlamydia, Neisseria ghonorreae, Giárdia, entre outros. Por outro lado, a monolaurina parece não exercer nenhum efeito sobre as bactérias colonizadoras do intestino, apenas em bactérias potencialmente patogênicas.
De 6% a 7% dos ácidos graxos do coco são compostos pelo ácido cáprico, também transformado no organismo humano, a monocaprina, e também com propriedades antimicrobianas contra HIV, Chlamydia e herpes.

Beneficio 4 - A gordura do óleo de coco é chamada de “baixo teor em gordura”. Ela atua como carboidrato que é rapidamente absorvido no fígado e utilizado como energia rápida. Ela NÃO é armazenada como outras gorduras. Ela aumenta a energia e resistência. Muitos atletas usam o óleo de coco em suas bebidas. O óleo de coco também melhora a função tireoidiana e aumenta o metabolismo (ótimo se você quiser perder peso).
Beneficio 5 - O óleo de coco melhora a digestão e a absorção das vitaminas lipossolúveis, minerais (principalmente cálcio e magnésio) e aminoácidos. Melhora a utilização de glicose no sangue e melhora a absorção de insulina (ótimo para diabéticos tipo II). De fato, muitos diabéticos (tipo I e tipo II) usam o óleo de coco para reduzir os sintomas. O risco de diabetes diminui com o uso regular de óleo de coco. Cozinhar com óleo de coco não cria qualquer subproduto nocivo.

Beneficio 6 - O óleo de coco ajuda a curar o corpo e promove uma recuperação mais rápida. Ela ajuda e fortalece a função imunológica, protegendo-nos de uma variedade de cânceres.

Beneficio 7 - O óleo de coco é bom para seu coração. Consumidores regulares de óleo de coco têm muito menos chance de desenvolver aterosclerose (obstrução das artérias), arteriosclerose (endurecimento das artérias) e infartos, uma vez que, tem a propriedade de aumentar a fração HDL do colesterol (“colesterol bom”). Além disso, o óleo de coco pode baixar a sua pressão sanguínea. Ainda protege o fígado dos efeitos do álcool.

Beneficio 8 - O óleo de coco é um antioxidante natural. Ele protege o corpo de radicais livres e evita danos prematuros do envelhecimento e doenças degenerativas.

Beneficio 9 - O Óleo de coco é a melhor massagem de óleo do planeta. O que ele faz para a sua pele,você simplesmente
tem que testemunhar. Constitui uma barreira contra infecções, suaviza e hidrata a pele e impede marcas de idade e manchas. Deixa o cabelo saudável e protege dos prejudiciais raios UV.

Beneficio 10 - A gordura do coco, assim como a gordura do peixe, diminuem as concentrações de substâncias pró-inflamatórias do organismo, que recebem nomes como TNF-alfa, Interleucina-1-beta e Interleucina-6. Pesquisas indicam que
a gordura do coco pode ser muito útil no tratamento de doenças que envolvam um estado inflamatório agudo e/ou crônico.
E a enxaqueca é uma doença crônica que compreende um estado inflamatório na sua fase de dor! A gordura do coco, ainda por cima, aumenta a produção no organismo de uma substância antiinflamatória chamada Interleucina-10, portanto podemos dizer que essa gordura é duplamente antiinflamatória!

Beneficio 11 - Estudos mostram que o óleo de coco é um forte inimigo do HIV. A monolaurina presento no coco destrói a membrana que envolve o vírus por um processo de amaciamento. “Se isso acontece, o vírus morre” disse o Dr. Conrado
Dayrit. Cientistas Filipinos e Canadenses em estudos isolados descobriram que princípios químicos encontrados no óleo de coco năo só podem destruir o HIV (AIDS), como também inibir o desenvolvimento do vírus e sua carga viral.
A Fundaçăo Filipina para Pesquisa e Desenvolvimento do Coco juntamente com o Hospital Săo Lázaro e os Laboratórios United, conduziram em 1999 os primeiros testes de HIV / AIDS efetuados nas Filipinas. Os testes envolveram 15 pacientes do Hospital Săo Lázaro portadores de HIV, nos primeiros estágios de desenvolvimento do vírus.
Os testes basicamente procuravam determinar se a monolaurina, um derivado do ácido laurico seria responsável pelo aumento de células CD4 e a reduçăo da carga viral (a carga viral é a quantidade de vírus no sangue) nos pacientes num estágio ainda năo detectável. As células CD4 săo a primeira linha de defesa do corpo contra doenças e infecçőes, mas também săo as primeiras a serem atacadas pelo HIV. 
.
O Dr. Conrado Dayrit, Presidente da Academia Nacional de Cięncias e Tecnologia e membro do Conselho do PCRDF-
Philippine Coconut Research & Development Foundation ,-- afirmou que o HIV, o vírus que causa a AIDS, está envolvido por uma membrana gordurosa que a monolaurina pode penetrar e mutilar rapidamente após ingerido.
FONTE: http://www.sida-luz-positiva.org/

Beneficio 12  - O óleo de coco do Virgem é um alimento, e é um dos melhores óleos para cozinhar 
Sua estrutura química é resistente, não sujeita as mutações decorrentes do ácido graxos mesmo quando usada em altas temperaturas, ao contrário de a maioria de óleos vegetais. A pesquisa mostra que a cadeia de ácidos graxos encontrados
no óleo de coco impulsionam o metabolismo do corpo, aumentam a temperatura corpórea, e fornecem uma energia para tornar mais eficiênte a perda calórica. Azeite de oliva é rico em ácidos graxos que reduzem o colesterol. O ideal é usá-lo
no tempero de saladas e de outros alimentos frios. Quando o azeite é aquecido, porém, seus ácidos graxos se degradam facilmente, tornando-se tóxicos. Para frituras e cozimentos, portanto, prefira gorduras pobres em ácidos graxos. É o caso
da manteiga e dos óleos de coco e de dendê.
Beneficio 13 - O óleo de coco extra virgem é um tipo de gordura que o corpo não converte em gordura corporal nem em placas no interior das artérias. A ingestão do oléo de coco bloqueia o sistema enzimático que converte os carboidratos em gordura corporal. Os ácidos graxos provenientes do oleo de coco sâo a fonte preferida de combustível para as fibras musculares vermelhas durante o periodo de exercícios de moderada intensidade.
Recomendação diária: 10 a 20 gramas dia

Beneficio 14 - Azeite de oliva e óleo de coco aumentam a atividade da 3beta-HSD e enzimas 17beta-HSD. Estes estão envolvidos na produção de testosterona. Azeite de oliva e óleo de coco também aumentam a concentração de antioxidantes do próprio corpo, nas células de Leydig, que produzem testosterona. No presente estudo, os pesquisadores deram um
passo adiante. Eles encontraram uma relação entre a dieta, a quantidade de colesterol livre das células de Leydig e o nível
de testosterona.
As células de Leydig produzem testosterona a partir do colesterol. Uma dieta que é rica em óleo de coco ou azeite, aparentemente, ajuda as células a absorver mais colesterol. As células também são mais capazes de extrair o colesterol a partir do seu éster. O colesterol mais livre está disponível nas células de Leydig, e há menos colesterol éster na célula,
assim será maior a taxa de produção de testosterona.

Mas a gordura do coco não é saturada?
É. Só que, ao contrário da gordurada saturada das carnes, por exemplo, a do coco se compõe de ácidos graxos de cadeia média, considerados benéficos porque não são armazenados nas células, vão direto para o fígado virar energia. Além disso, gordura de coco não contém ácidos graxos trans, muito comuns em óleos vegetais, que aumentam o mau colesterol, e é
rico em ácido láurico, elemento antimicrobiano que o leite materno produz para assegurar a imunidade do bebê às infecções. Daí que já existem dietas de emagrecimento e cura à base de coco. O que é ótimo, também, porque parasitas intestinais detestam coco.

COMPRANDO ÓLEO DE COCO
Existem óleo de coco virgem e óleo refinado de coco - o efeito antimicrobiano de ambos os óleos é o mesmo.
O refinado geralmente não tem cheiro nem sabor, a menos que estes lhe tenham sido acrescentados para vender como se (ainda) fosse virgem. É classificado como RBD: refinado, branqueado e desodorizado. O óleo virgem mantém o aroma e o gostinho do coco. 

A principal diferença entre eles é que, por ser extraído do coco maduro fresco (tipo aquele coco seco por fora que se compra na feira, ainda com água dentro), o óleo virgem demanda menos calor no processo e mantém um índice alto de antioxidantes. Isso o torna mais benéfico e impede que fique rançoso.
O óleo refinado é extraído da polpa seca do coco, chamada internacionalmente de copra.  A polpa é seca ao sol, em fornos ou por defumação. O processo de obtenção do óleo de copra demanda mais calor e até solventes. 

Ao comprar, abra o vidro e verifique se o óleo (líquido acima de 22 graus C, sólido abaixo disso) tem cheiro e sabor agradáveis. Se não tiver, devolva.
Dica: cheirar de leve não adianta - tem que inalar profundamente, pois o cheiro ruim fica no fundo do bom. Já o sabor,
se for amargo, aparece logo.
Segundo o Código Alimentar, a nomenclatura extra virgem não se aplica ao óleo de coco. É exclusiva do azeite de oliva e
se refere ao óleo obtido da primeira prensagem das frutas, a frio.



                      Propriedades Termogênicas

             TRIGLICERÍDEOS DE CADEIA MÉDIA PODEM REDUZIR GORDURA ABDOMINAL
                             ( através da 
redução da peroxidação lipídica )

Em média, 2/3 dos ácidos graxos do óleo de coco são triglicerídeos de cadeia média (TCM).

Após absorção intestinal, os TCM são transportados diretamente para o fígado, através do sistema porta, onde são
beta-oxidados aumentando a termogênese pós-prandial8
Alguns autores também propõem que a administração de TCM possa modular a ação da grelina, indicando um outro efeito metabólico importante no combate à redução de peso corporal.

A quantidade de TCM empregada nesses estudos varia desde 10g/dia até 48g/dia.gUm estudo realizado na Escola de Nutrição e Dietética Universidade de McGill, no Canadá, que avaliou o gasto energético e a composição corporal de 24 homens com IMC entre 25-31 kg/m2, através de calorimetria indireta e de ressonância magnética nuclear, verificou que o consumo de uma dieta rica em TCM durante 28 dias reduz a gordura abdominal em homens, possivelmente devido ao aumento do gasto energético, somado a um efeito sacietógeno. Um trabalho recente conduzido no Centro de Pesquisa de Obesidade e na Universidade de Columbia, em Nova York, avaliou a perda de peso corporal e a redução da massa gorda
total e abdominal em 49 indivíduos submetidos a um programa alimentar de redução de peso, que consumiram azeite de
oliva ou TCM, como parte de suas dietas. O consumo de TCM resultou em maior perda de peso e maior redução de gordura em relação ao azeite de oliva. Hormônios incluindo a colecistoquinina, peptídeo YY, peptídeo inibitório intestinal, neurotensina e polipeptídeo pancreático, têm sido propostos como agentes atuantes nos mecanismos pelos quais os TCM induzem à saciedade.
Uma pesquisa realizada verificou que culturas de adipócitos tratados com ácido caprílico obtiveram uma inativação do receptor nuclear PPAR- Ácidos graxos de cadeia média.  

PPAR
Receptores ativados da proliferação de peroxissomos (PPAR) são receptores nucleares que regulam o metabolismo de gordura e glicose, adipogênese e polarização de macrófagos, e são os mediadores da ação de uma grande classe de fármacos usada no tratamento de diabetes tipo 2, as tiazolidinadionas (TZD). Enquanto as TZDs reduzem a glicose do 
sangue e aumentam efetivamente a sensibilidade à insulina, elas podem também apresentar efeitos colaterais como
aumento do risco de complicações cardiovasculares, ganho de peso, retenção de fluido e toxicidade hepática. 

Benefícios adicionais nos seguintes parâmetros:
 • Redução dos níveis de colesterol total, fosfolipídeos e LDL-c;
•  Aumento nos níveis tissulares e séricos de HDL-c;
•  Efeito antitrombótico, avaliado através de dosagens de fibrina, fibrinogênio, fator V, 6-ketoPGF1α e tempo de protrombina;
•  As gorduras polinsaturadas reduzem o colesterol; e o óleo de coco produz níveis significativamente mais baixos (p=0,05)
   de beta-pre lipoproteínas (VLDL) e significativamente mais altos (p=0,01) de alfa-lipoproteinas (HDL).


________________________________________________________________________________________________________

LIVROS

A DIETA DO COCO 
O cardiologista e nutrólogo Sérgio Puppin, que está prestes a lançar o livro Coco, a gordura que salva-vidas, estimulado pelo sucesso internacional do livro The Coconuí Diet, da ame ricana Cherie Calbom, que nem chegou às livrarias e já é considerado um best-seller mundial.

____________________________________________________________________________________________________

          
                ENTENDENDO MAIS SOBRE O COCO


Existem atualmente duas maneiras principais de manufaturar o óleo virgem de coco:

1. Secagem rápida da polpa fresca do coco, que é então prensada por meios mecânicos para expelir o óleo. 
2. Prensagem úmida. Com este método o óleo é extraído da polpa fresca do coco sem a secagem prévia. O primeiro produto é o leite de coco. A seguir o óleo é separado da água. Os métodos podem incluir fervura, fermentação, refrigeração, enzimas e centrifugação mecânica.

Uma das principais diferenças entre o óleo virgem de coco e os óleos refinados está no sabor e no aroma. Todos os óleos virgens retêm o sabor e o aroma dos cocos frescos, enquanto os que são extraídos da copra e refinados têm pouco sabor devido ao processamento. Algumas gradações de óleos refinados a partir da copra que estão no mercado têm sabor de coco, mas são normalmente amargos. São uma forma de "óleo cru de coco" que não passou por todo o processo de desodorização, e têm vida mais curta nas prateleiras.

Primeiro o leite de coco é espremido de cocos maduros, colhidos 24 a 48 horas antes e selecionados, aproveitando a própria água pura que está dentro deles. O leite de coco é posto em repouso por meio dia. Ao longo desse período a água, mais pesada, se separa do óleo e afunda, enquanto os sólidos de coco, mais leves, flutuam na superfície. Entre eles fica um óleo de coco cristalino, integral. Esse óleo é então ligeiramente aquecido (abaixo do grau de fervura) por pouco tempo (5 a 15 minutos dependendo da temperatura do ar) para remover qualquer umidade remanescente, e em seguida é filtrado.
O resultado é um óleo de coco claro que retém o sabor e o aroma que caracterizam o coco.

Sobre o aquecimento do óleo virgem de coco, análises citadas no site mostram que o conteúdo de antioxidantes do óleo virgem produzido a partir do leite que inclui a água do coco é muito mais rico em polifenóis do que o óleo dos concorrentes que declaram produzir a frio. Ou seja, o calor moderado e rápido não altera as propriedades do óleo virgem. E os especialistas acreditam que algum calor é extremamente necessário para remover quaisquer enzimas ou bactérias presentes, que poderiam comprometer a qualidade do produto em pouco tempo.

Traduzido livremente de http://www.tropicaltraditions.com/what_is_virgin_coconut_oil.htm

Coco maduro ralado (fresco). Pode ser conservado em freezer e utilizado diretamente, sem esperar descongelar. Assim fica mais seco e rijo. Melhor em tamanho de lascas finas. Secar ao sol numa assadeira durante dois dias oferece uma textura crocante e permite conservação por período mais prolongado. Vale a pena lembrar que leite de coco e coco ralado industriais apresentam glicerol, ou glicerina, resíduo de processamento de ossos bovinos e suínos.

COMO FAZER ÓLEO DE COCO EM CASA

1: Obter o leite de coco e coar

Escolhem-se alguns cocos maduros, pesados, com bastante água dentro, que vão ser abertos nos olhinhos com um prego ou sacarrolha, para retirar a água, depois embrulhados numa toalha e partidos a marteladas, ou com um golpe de facão. A água deve ser colhida numa vasilha e coada. Quanto mais água houver dentro do coco, mais úmida estará a polpa, e isso é bom. Percebe-se a quantidade claramente ao chacoalhar o coco - pouca água chacoalha mais.
A tradição é ralar o coco num ralo próprio, que se usa muito no nordeste, e misturá-lo com a própria água que vem dentro, amassando bem e espremendo com as mãos até tudo virar um creme. Algumas receitas recomendam aquecer a água e amassar a mistura até ela esfriar. Isso dá uns 10 minutos.
Mas também se pode bater o coco em pedacinhos com a água no liquidificador, aos poucos, até obter esse creme. E também se pode usar água filtrada ou fervida.
Coar na peneira, no coador de nylon, na gaze, no filó, no pano de fralda. Muita força para espremer tudo até o creme acabar.
O bagaço se reserva para fazer cocada macaroon (aquela com farinha - como se chama em português?), pão de coco ou adubo de planta. É uma fibra natural ótima para os intestinos. Pode ser congelada.

2: Métodos de extração do óleo virgem de coco

A frio
O leite de coco precisa fermentar para que o óleo se separe da água. Isso pode acontecer em climas quentes deixando-o simplesmente descansar numa vasilha coberta durante 48 horas. O óleo vai se separar natualmente da água e dos resíduos. Três camadas de líquido vão se formar: o óleo de coco por cima, a água no meio e um creme fino no fundo.
Retirar o óleo com uma colher ou concha. Filtrá-lo três vezes em pano de fralda dobrado ou filtro de papel paa café. Colocar num vidro e tampar bem.
Quando olhado contra a luz, o óleo vai ter uma coloração amarelada. Essa é a cor natural do óleo virgem de coco.
A água que sobra da mistura original pode ser fermentada para virar vinagre. A mistura cremosa pode ser fervida numa panela para expelir mais óleo. Esse óleo extraído com calor pode ser usado para fritar ou para o cabelo.
O óleo virgem de coco pode ser guardando em temperatura ambiente. Validade 2 anos.

Outro método a frio (mais prático)
 2 cocos, 3 xícaras de água do próprio coco, picar, bater por 2 ou 3 minutos no liquidificador até a consistência ficar lisa e cremosa. Espremer, colocar o leite de coco numa jarra, cobrir e deixar 48 horas num lugar escuro.
Transferir o líquido para uma garrafa pet de água mineral e deixar em local cuja temperatura esteja em torno dos 25 graus C. Em 6 a 8 horas o óleo vai se separar do leite.
Ponha a garrafa na geladeira por 3 horas. O óleo vai se solidificar. Deite e corte a garrafa o mais junto possível da linha do óleo. Isso facilita sua retirada. Guarde em vidro de boca larga com tampa. Ele vai ficar líquido se a temperatura ambiente estiver acima de 27 graus.

Extração no fogo à moda de Bali
Coco ralado à mão no ralador de coco; misturar com água quente e amassar com as mãos até esfriar. Espremer com força para soltar po máximo possível de leite. Esta é a primeira prensagem. Mais água quente é adicionada ao coco já espremido e o processo se repete. Três cocos produzem mais ou menos um litro e meio de leite de coco.
O leite de coco é posto num fogo de bom tamanho para ferver alegremente. Duas rodelas de cúrcuma são adicionadas (e removidas uma hora depois). A cúrcuma colore o óleo e quem ensina diz que o mantém "fresco". Provavelmente dá algum sabor também - o que não faz muita diferença, porque em todo prato de Bali que usa óleo de coco a cúrcuma também entra.
Lá pelas tantas a mistura faz espuma, deixe estar. Uma hora depois o óleo começa a aparecer nas beiradas.
O mestre borrifa água fria na superfíce fervente e diz que é para drenar melhor o óleo.
 A panela sai do fogo depois de mais ou menos uma hora e meia. O líquido está reduzido à metade, a espuma se dissipou e 
a superfície está coberta por uma camada fina de óleo dourado.
O leite-óleo é passado por um coador de tela ou peneira fina para capturar a espuma e quaisquer pedacinhos de polpa de coco. Volta à panela e descansa para que a matéria sólida do leite de coco assente no fundo.
Cinco minutos depois já se pode retirar o óleo da superfície com uma concha ou cumbuca. Esse óleo vai para uma caçarola de ferro pequena, posta ao fogo por quinze minutos; sai dele borbulhando e espirrando, mas em poucos minutos arrefece e se revela um óleo quase límpido.
Todas as sobras do processo ainda são coadas e espremidas mais uma vez para aproveitar cada gota.


Outro método de extração no fogo
5 cocos médios ou grandes para obter 1 xícara de óleo. Depois de obter o leite de coco, batendo ou ralando e espremendo, coar e deixar descansar por 24 a 48 horas. O creme e a água vão se separar, a água fica no fundo. Retire o creme com uma escumadeira e ponha numa panela grossa e funda (porque ele espirra quando ferve). Deixe ferver devagarinho em fogo médio ou baixo. Lentamente o óleo aparece por cima. Afaste os resíduos de coco para o lado. O óleo fica mais claro. Vá tirando com uma colher e fervendo até não ter mais nada a retirar.


Fontes com boas imagens
http://www.chezlin.com/2008/07/coconuts-101-different-ways/

http://www.simplytrinicooking.com/2008/07/homemade-coconut-oil-trini-style.html

http://www.ehow.com/how_4884719_homemade-coconut-oil.html

http://www.your-how-to.info/2008/01/how-to-make-your-own-virgin-coconut-oil.html

http://www.simplytrinicooking.com/2008/07/coconut-bake.html

IMPORTADOS
www.dr-organico.com.br
www.tropicaltraditions.com

Existem outros fornecedores no Brasil, entre eles Pazze, Kahuna e Copra (este, nacional).

Nenhum comentário: